quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Idolatrando o ego


         Falta muito ainda para ser uma Psicóloga. viciada em internet, música chocolate e filmes. Ama os livros e o aconchego do lar. Cheia de defeitos, mas são eles que você vai conhecer no primeiro dia. As qualidades só conhece quem merece, só sente quem faz por onde. Uma chorona não tão fácil de agradar, que de meiguinha, não tem quase nada, mas é mais carinhosa do que se pode imaginar. Um orgulho que até assusta. Sorriso aberto e lágrimas fáceis, vive em um mundo de contradições. Uma timidez espontânea. Não suporta a solidão, mas, certas vezes, odeia qualquer tipo de gente perto dela. Uma complicação simples, um egoísmo generoso, um ciúme compreensível, uma personalidade tão forte que chega a ser frágil, uma maluquice sensata. Para o desespero de sua mãe, vive longe de casa e não mantém um contato freqüente. Para desespero do pai está longe de seus cuidados e caprichos. Odeia de acordar cedo, principalmente  aos domingos. Prefere o aconchegante ao luxo. Detesta gente boazinha e coisa certinha. Ler um livro a faz bem. É de poucas amizades, mas sempre muito intensas. Adoraria poder falar o que pensa em tempo integral. Não consegue usar salto. Amarelo é a sua cor favorita. Sonha com uma casa que tenha uma varanda grande com uma rede na parede de prefencia em um lugar lindo e calmo, uma sala com uma estante imensa recheada de livros. Cachorros e crianças bagunçando toda a casa. Acredita que é preciso deixar espaços para receber coisas novas. Fazer a faxina da mente, da alma, do corpo e do coração. Demolir as ruínas e construir qualquer coisa nova, quem sabe, até um castelo. Na geladeira como de praxe, coca-cola gelada para o almoço. No coração, uma vontade imensa de continuar sendo feliz com o pouco muito que tem e, repetindo Caio ela sempre diz:
 Que seja permanente essa vontade de ir além daquilo que me espera.

Volta

      Como é mesmo aquele velho jargão manjado? O bom filho a casa torna, é isso? é isso! Depois de meses a fio, enfim, consigo recuperar esse espaço que dedico minutos, horas e momentos de profunda conexão comigo mesma. Espaço esse de conforto intríseco,  "precioso" onde coloco, angustias, alegrias, decepções e afins. Depois de muito tempo sem exercitar a prática da escrita, exceto naquelas redes sociais, coisas do dia, as vezes nem isso, acho que perdi o jeito, o manejo de parar um pouco e escrever. Escrever, ato simplista que requer apenas um mínimo esforço físico e mental, podendo com isso, adentrar em dimensões desconhecidas através de um grande-pequeno ato. Desde a ultima postagem, muitas coisas aconteceram, muitas passaram, outras ficaram, festividades de fim de ano, expectativas para o grande (re)começo, alegrias de um carnaval e agora, a rotina de uma vida que 'deve' ser vivida no curso sequencial. Findo por dizer que, é MUITO bom, com a intensidade e o tamanho da palavra,  ter um lugarzinho assim, onde você possa se sentir em casa.